Diário de uma Paixão

quinta-feira, setembro 28, 2006

The little poem of the morning sun

...Like a shadow that moves sideways
A glowing light underneath the air
Building the shape of despair
As you're searching for it through the days
Nobody will come from that ways
But a presence...Always the presence.Will be there
Making the promise to be elsewhere
Giving comfort,giving soul...
Giving pleasure to your old
Filling up your heart,as bright as gold
And your lovely head takes scars to be sold.

Ticks e Pinkas

quarta-feira, setembro 27, 2006

Longe

Percorro caminhos sem fim, sem saber por onde ando
Sem saber qual o ínicio,qual a origem do percurso
Nem qual o destino para onde me arrasta este meu corpo.
Dorido,cansado,sem mais força para mais um dia,
Sem forças para respirar, olhar o infinito que desperta
De impossíveis o céu azul,que liberta
Quimeras para além do imaginável...
Onde o amanhã parece uma guerra,e o presente é tão frágil
Como se fosse as pétalas de uma pequena rosa, acabada de nascer
A inocencia perversa de uma flor que se ousa alcançar,embora distante
Invisível aos olhares indiscretos que rasgam a noite.
Transparente ao brilho das estrelas que a vão beijando
E acariciando, colhendo-a nos seus braços docemente,
Cada pétala,suave e bela como o Nada,distante e livre,como o amanhã.

lcf e pinkas.

..obrigado a ti,mais uma vez:P

sábado, setembro 23, 2006

Fala comigo

Fala sobre o mundo,sobre as coisas,sobre o Nada.
Não te esqueças,por ti espero,aqui deitada,
Pelas palavras que me acalmam o olhar crítico
Sobre a vida,as pessoas,o poeta mítico.
Por favor não esqueças que é por ti que espero,
Não deixes morrer a esperança que carrega o meu desespero.

Diz que tudo é bonito só porque é bom de ouvir
Tapa-me a boca quando o chão ruir,
Prometo-te não gritar assim que me calares!
Ainda que me espere uma queda de mil andares.
Tenho em ti a mão que me segura da queda,nos teus lábios.
Canta.Mas diz algo,quero aprender com os teus erros sábios.

Faz tudo o que puderes para olhar,para me dares a mim,
Os olhos de vidro que se partem quando calas.
Ouvir a tua voz como um manto de consolos e cetim,
Diz que não vais julgar,diz que ficas,diz que falas.

Mas por favor peço-te,como se um dia o mundo fosse acabar!
Como se esse dia fosse hoje,mas eu continuo a andar...
Como se fosse vento sobre a tua pele,a dançar contra o dia.
A lutar contra o acordar,a beijar a esperança fugidía,
Que um dia me prometerás;
Que um dia me terás;
Que um dia vou partir esse vidro no teu olhar de lume;
Que um dia vou ser eu o teu inocente e perigoso perfume.

...E nesse dia irás dizer o que te digo agora,
Observando o meu corpo,da alma,do lado de fora,
Pensando em toda a história como um castigo:

"Faz-me mal,grita e bate,mas por favor,Fala comigo"

sexta-feira, setembro 15, 2006

Crazy eyes

quarta-feira, setembro 13, 2006

Paixão

...E de repente o silêncio.
Um arrepio que te sobe pela espinha acima,
O arrepio escondido no coração de uma floresta perdida,
Algures nas profundezas de um corpo gelado
Onde o silêncio respira e sangra como carne viva.
Onde os sonhos são devaneios de uma mente despida
E a pele nua flutua como asas no céu,devorando o ar...
Devorando os beijos que surgem quando dois olhares se cruzam
E a faísca salta como fogo e noite,magia que se sente
Correr em pulvorosa nas veias onde fervilha o sangue.
Num rio chamado Paixão.A nossa morte.A nossa vida.


Lcf e Pinkas.

Obrigado a ti(:

terça-feira, setembro 05, 2006

Vazio

Duas velas e a luz de três candeeiros de rua iluminam o meu quarto.Uma em cada canto do espaço quente que me rodeia,uma garrafa de àgua,um cinzeiro,uma almofada e um maço de tabaco quase vazio.Esperança de ser vela e a minha chama apagar-se lentamente,até exausta não se acender mais.O cigarro tem fim,por que não terei eu tambem?
Cansaço e exaustão de viver,respirar e carregar o corpo pelos dias.A musica acaba e recomeça,comigo provavelmente será assim.Morrerei como a vela a meu lado e renascerei humana,mulher,menina...
Tão frágil que me posso partir com um sopro de vento.E se o Sol nos enganar?E se o Sol não nascer esta manhã como nasce há 20 anos?Descansarei o negro eterno da paz que não respira,não cansa,não parte...nem regressa.
O estilhaçar de garrafas que não existem inunda o meu silencio quase perfeito,não me sinto livre,sinto-me céu.Quando uma estrela cai,o céu abraçado a si desaba lentamente sobre o mundo,sobre a vela,sobre o cigarro mal morto,sobre a garrafa de água intocável,sobre mim.
Se o Sol não nascer,o medo desaparecerá.Resta a certeza dele no calor quase palpavel de um quarto de menina.Vazio.Agora vazio.

O poço nunca tem fim,quando caímos sem ver o ínicio.