Carolina
Carolina passeava pela neve como se o dia não tivesse fim.Andou e andou até já não saber onde morava e qual era o seu numero de telefone.Carolina perdeu-se pelo caminho.
Não tinha fome,não tinha sede e a caminhada parecia-lhe o suficiente para preencher o vazio.Andou,andou e andou mais um bocadinho.Pálida como o redor,andou até achar que era demais e depois pensou: "O que será demais?".Ninguém nos ensina quando é demais,diz-se senso comum.Ninguém diz que é demasiado quando andamos tanto que já não sabemos voltar,ninguém.
Não era excepção,uma mulher também tem direito a perder-se,certo?E o que é que se perdia,na verdade?O começo?O sentido?E até que ponto é que o sentido é sentido?E fará assim tanto sentido?
A Carolina não queria saber mais de sentidos,esquerdas e direitas,frentes e lados,queria lá saber disso.O que importava era andar,e andar...E não sentir mais nada.
Não tinha fome,não tinha sede e a caminhada parecia-lhe o suficiente para preencher o vazio.Andou,andou e andou mais um bocadinho.Pálida como o redor,andou até achar que era demais e depois pensou: "O que será demais?".Ninguém nos ensina quando é demais,diz-se senso comum.Ninguém diz que é demasiado quando andamos tanto que já não sabemos voltar,ninguém.
Não era excepção,uma mulher também tem direito a perder-se,certo?E o que é que se perdia,na verdade?O começo?O sentido?E até que ponto é que o sentido é sentido?E fará assim tanto sentido?
A Carolina não queria saber mais de sentidos,esquerdas e direitas,frentes e lados,queria lá saber disso.O que importava era andar,e andar...E não sentir mais nada.