Nó
Hoje no autocarro fui o caminho todo a ouvir um gajo falar do exame nacional de português.Álvaro de Campos e afins...Fui a roer-me até ao destino por não ser eu.Não ser eu a fazer o exame, não ser eu a ter os tomates para isso.
Voltei ao inicio dos inícios e todos os dias me parece mais um inicio fracassado.
Quando era pequena toda a gente gabava a minha inteligência e maturidade, ao menos uma das 2 ficou. Cresci para atender telefones, isto é que é orgulho.
O que vale é que não vou ter descendentes para deixar orgulhosos, o meu gato não é esquisito e o nó no meu fígado está cada vez mais apertado.