Confiança.
Sinto o teu aroma em mim.Levanto as mãos à cabeça e entrelaço-as nos cabelos como se estivesse preocupada.Como se estivesse à espera de alguma coisa.Envias notícias.Enrolo uma madeixa de cabelo no dedo e lembro-me que a minha mão esteve em ti,na tua pele.Movo os lábios,tento cantar uma musica que me enche o quarto no momento,lembro-me que estiveram colados aos teus.Fecho os olhos,vejo melhor o mundo que quando estão abertos.Vejo-te,e não só.
Observo-te subtilmente como àgua de um lago,banhado a um sol que eu não te posso dar,embora não por falta de vontade.Sou feita de trevas.
Ainda assim as folhas dos meus jardins nocturnos dançam na tua margem como crianças na primavera.
Respiro fundo e tremo,soluço sem chorar,sem falar,sem causar som que não um disfarçado suspiro que ninguem vai ouvir.As paredes têm desenhos com o teu toque,com o teu som,com a tua essência.
E eu já não sei como limpa-las,mesmo que quisesse.Tenho um terror nocturno que me caiam em cima como castelos de areia...
Não passo de uma conchinha,que tu carinhosamente mimas porque te parece apegada às tuas mãos.Está.Só tenho medo de me abrir,e causar-te a leve surpresa de não ter pérola nenhuma no interior,sou uma concha vazia.Vivo na beira de um castelo de areia,com medo de voltar para casa,com medo que o mar venha cedo demais,com medo de ainda não teres reparado que és o meu chão.
Quero acreditar que não caio,mas as minhas origens obrigam-me a viver na penumbra,com medo,tanto medo.
Quero dormir e sentir o teu cheiro,a tua essência no meu respirar.
Observo-te subtilmente como àgua de um lago,banhado a um sol que eu não te posso dar,embora não por falta de vontade.Sou feita de trevas.
Ainda assim as folhas dos meus jardins nocturnos dançam na tua margem como crianças na primavera.
Respiro fundo e tremo,soluço sem chorar,sem falar,sem causar som que não um disfarçado suspiro que ninguem vai ouvir.As paredes têm desenhos com o teu toque,com o teu som,com a tua essência.
E eu já não sei como limpa-las,mesmo que quisesse.Tenho um terror nocturno que me caiam em cima como castelos de areia...
Não passo de uma conchinha,que tu carinhosamente mimas porque te parece apegada às tuas mãos.Está.Só tenho medo de me abrir,e causar-te a leve surpresa de não ter pérola nenhuma no interior,sou uma concha vazia.Vivo na beira de um castelo de areia,com medo de voltar para casa,com medo que o mar venha cedo demais,com medo de ainda não teres reparado que és o meu chão.
Quero acreditar que não caio,mas as minhas origens obrigam-me a viver na penumbra,com medo,tanto medo.
Quero dormir e sentir o teu cheiro,a tua essência no meu respirar.
1 Comentários:
Às 1:05 da tarde , Silver M!C. disse...
Ainda assim as folhas dos meus jardins nocturnos dançam na tua margem como crianças na primavera.
Se em algum momento pensaste que terias perdido inspiração... A mim parece-me que não tens apenas uma pérola dentro da concha. Esta foi apenas uma delas.
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