Vem fazer barulho
É um silêncio estranho a tua ausência,que os barulhos da máquina de lavar não conseguem superar.
O branco lilás das paredes já não escondem nenhum segredo,nem me dão luta para revelar.Tento lê-las com cuidado,em busca de algo novo que me faça despertar,em vão.Não é chá,não é musica nem nicotina,é uma vontade doentia que nem eu consigo desvendar.Fico à espera que a alcances,que me digas por fim o que está escrito nas entrelinhas dos meus desejos,mas longo se torna o compasso que me faz ficar aqui deitada em meia dúzia de almofadas cor-de-rosa,na esperança que chegues antes de levar o meu corpo à cama,para me que acalmes.
Vou sentir a tua falta quando já não vieres adormecer-me os pesadelos,egoísta como sei ser,vou sentir falta de tentar acordar os teus.
Eu acredito no que vejo,a confiança é uma prenda envenenada que há muito recuso.E o resto...O resto ainda mais.
É um silêncio impossivel que me lateja na cabeça como violencia.Um silêncio violento de ser,que deixa o corpo dolorido na manhã seguinte sem razões para se levantar da cama.Já as tive,não gostei de perde-las.
Consegues decifra-las?Consegues devolver-me as razões que me faziam levantar na escuridão das manhãs?Talvez não...
Às vezes,sabia bem ao menos tentar.Conseguir não é nada,tentar,é o propósito de uma vida.
É um silêncio insuportavel...Vem fazer barulho.
O branco lilás das paredes já não escondem nenhum segredo,nem me dão luta para revelar.Tento lê-las com cuidado,em busca de algo novo que me faça despertar,em vão.Não é chá,não é musica nem nicotina,é uma vontade doentia que nem eu consigo desvendar.Fico à espera que a alcances,que me digas por fim o que está escrito nas entrelinhas dos meus desejos,mas longo se torna o compasso que me faz ficar aqui deitada em meia dúzia de almofadas cor-de-rosa,na esperança que chegues antes de levar o meu corpo à cama,para me que acalmes.
Vou sentir a tua falta quando já não vieres adormecer-me os pesadelos,egoísta como sei ser,vou sentir falta de tentar acordar os teus.
Eu acredito no que vejo,a confiança é uma prenda envenenada que há muito recuso.E o resto...O resto ainda mais.
É um silêncio impossivel que me lateja na cabeça como violencia.Um silêncio violento de ser,que deixa o corpo dolorido na manhã seguinte sem razões para se levantar da cama.Já as tive,não gostei de perde-las.
Consegues decifra-las?Consegues devolver-me as razões que me faziam levantar na escuridão das manhãs?Talvez não...
Às vezes,sabia bem ao menos tentar.Conseguir não é nada,tentar,é o propósito de uma vida.
É um silêncio insuportavel...Vem fazer barulho.
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