Joana
Observo de longe.
Numa das mesas estás tu,embrenhada numa túnica negra,esvoaçando esse cabelo pintado de bordeaux com uma pequena trança que fizeste algures na baixa pelo meio.Estás rodeada de gente e eu penso no quão maravilhosa deves ser.No quanto quero ser como tu.O teu sorriso ilumina o bar inteiro, cujas paredes pintadas e rebeldemente assinadas pelos seus clientes não deixam transparecer muita claridade.Pareces eterna, como se o mundo necessitasse de ti para fluir,para se mover,para evoluir.
Ao longe,diria que és a menina mais simpática e humilde daquele grande grupo,é fácil para qualquer rapaz que entra apaixonar-se por ti.Esse teu sorriso desarma qualquer armadura de aço.
A tua voz doce não deixa ouvir-se pela multidão de fumo,deixa apenas um eco meloso e viciante que me leva a aproximar.
Observo de perto.
Ouvi dizer algures que o teu nome é Joana,deves ter cerca de 18,19 anos...Uma vida inteira para viver.A avaliar pela tua presença neste lugar,diria que ouves boa musica e aprecias arte.Poucas existem como tu,não fosse o teu olhar triste e melancólico mentir-me.
Timidamente abraçavas alguns dos teus amigos e beijavas-lhes a face como se tivesses medo de partir antes que lhes pudesses demonstrar o quão importantes são para ti.As suas expressões,declaram claramente conhecimento de causa.Sabem que és especial,que os amas,mesmo que não consigam provar-te da mesma forma.O seu olhar diz que te admiram.
Quando te levantaste por fim,deveriam ser cerca de 3 e meia da manhã,reparaste que te olhava como quem devora um livro em branco,e esboçaste um sorriso.Um sorriso exclusivo,não o lançaste a mais nenhum dos previligiados que estavam no mesmo espaço que tu,naquela noite,lançaste-me a mim.Nunca o esquecerei.
Dois anos passaram desde a primeira e ultima vez que tive a honra de observar o teu encanto,e sentir o teu brilho à medida que te aproximavas da porta de saída.Era um rasto de estrela em plena Terra.
Todas as semanas no mesmo dia,voltei na esperança de te encontrar,em vão.Apenas encontrei o teu fantasma,usando a mesma túnica negra e a mesma cor de cabelo que sobressaía em teus olhos.
Mas para sempre guardo a memória do teu nome,e da tua marca na minha vida.Estejas onde estiveres,serás sempre minha,inocentemente.A minha Joana.
Sei que se aqui estivesses,estarias orgulhosa de mim.Só tenho pena de não ter chegado a tempo de te mostrar o orgulho que tinha,tenho,e vou ter sempre,em ti.
A ti Joana
Numa das mesas estás tu,embrenhada numa túnica negra,esvoaçando esse cabelo pintado de bordeaux com uma pequena trança que fizeste algures na baixa pelo meio.Estás rodeada de gente e eu penso no quão maravilhosa deves ser.No quanto quero ser como tu.O teu sorriso ilumina o bar inteiro, cujas paredes pintadas e rebeldemente assinadas pelos seus clientes não deixam transparecer muita claridade.Pareces eterna, como se o mundo necessitasse de ti para fluir,para se mover,para evoluir.
Ao longe,diria que és a menina mais simpática e humilde daquele grande grupo,é fácil para qualquer rapaz que entra apaixonar-se por ti.Esse teu sorriso desarma qualquer armadura de aço.
A tua voz doce não deixa ouvir-se pela multidão de fumo,deixa apenas um eco meloso e viciante que me leva a aproximar.
Observo de perto.
Ouvi dizer algures que o teu nome é Joana,deves ter cerca de 18,19 anos...Uma vida inteira para viver.A avaliar pela tua presença neste lugar,diria que ouves boa musica e aprecias arte.Poucas existem como tu,não fosse o teu olhar triste e melancólico mentir-me.
Timidamente abraçavas alguns dos teus amigos e beijavas-lhes a face como se tivesses medo de partir antes que lhes pudesses demonstrar o quão importantes são para ti.As suas expressões,declaram claramente conhecimento de causa.Sabem que és especial,que os amas,mesmo que não consigam provar-te da mesma forma.O seu olhar diz que te admiram.
Quando te levantaste por fim,deveriam ser cerca de 3 e meia da manhã,reparaste que te olhava como quem devora um livro em branco,e esboçaste um sorriso.Um sorriso exclusivo,não o lançaste a mais nenhum dos previligiados que estavam no mesmo espaço que tu,naquela noite,lançaste-me a mim.Nunca o esquecerei.
Dois anos passaram desde a primeira e ultima vez que tive a honra de observar o teu encanto,e sentir o teu brilho à medida que te aproximavas da porta de saída.Era um rasto de estrela em plena Terra.
Todas as semanas no mesmo dia,voltei na esperança de te encontrar,em vão.Apenas encontrei o teu fantasma,usando a mesma túnica negra e a mesma cor de cabelo que sobressaía em teus olhos.
Mas para sempre guardo a memória do teu nome,e da tua marca na minha vida.Estejas onde estiveres,serás sempre minha,inocentemente.A minha Joana.
Sei que se aqui estivesses,estarias orgulhosa de mim.Só tenho pena de não ter chegado a tempo de te mostrar o orgulho que tinha,tenho,e vou ter sempre,em ti.
A ti Joana
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