Diário de uma Paixão

terça-feira, outubro 02, 2007

Um crime de cobardia

De alguma forma possível e imaginária,o meu corpo não descolou da cama quente e húmida.Dormi até me arderem os olhos e doerem os musculos.Dormi até a minha janela não falar comigo.
Não pude deixar-me ver a luz do dia nem as pessoas que o rodeiam,não pude fazer dele um dia normal.
De alguma maneira que o ser humano possa imaginar,hibernei.Acordei com a promessa nas costas dos meus olhos de que ia finalmente mudar.Chorei tudo o que não havia chorado anteriormente,e resultou.
De algum modo transcendente adivinhaste que me tentava curar,e atiraste-me o vicio para cima.Encharcada de doença,escorri-me,tentei dar a volta,mas a minha alma estava demasiado escura para a pintar de outra cor que não o preto.
De todas as alternativas que podia escolher,escolhi confrontar o meu medo,gritei até que a voz não saísse pelos meus lábios cor de sangue,mas não obtive resposta.Só queria um não,na esperança vã que ainda pusesse receber um sim.

Nem um,nem outro.
Hoje só queria que desaparecesses para sempre,mas antes,antes dá-me uma resposta.
Prime o gatilho,és tu quem tem a arma na mão.

1 Comentários:

  • Às 2:51 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

    Eu tinha a arma na mao mas kes estava prestes a expludir era eu axo eu...
    Enfim Sabes k eu sou o teu colete s prova de balas por isso Nothing Else matters

    Absintooo

     

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