Folha em branco
Sou uma folha em branco,impermeavel a qualquer tinta.Não há palavras eternas,e se algum dia quiseres pintar-me mais vale lançares-me à fogueira.
Sou a prova "viva" que o branco nem sempre é inocencia.Quantos tentaram dobrar-me,encadernar-me,pintar-me...Em vão.
Não há esperança no branco,apenas vazio.Indiferença ao toque.Onde outrora houve ódio e paixão,hoje existe desprezo e paz.
Sou a perturbadora calma de uma folha em branco.
Sou a incapacidade das palavras insignificantes que se não conseguem lá escrever.
Sou o nada.
Um vazio sem som e sem cor,sem cheiro,sem toque.A perversa transparencia de um céu de verão.
Vivo na avenida da desilusão,na casa numero 23,onde apenas existe uma porta.Ninguem me vê porque sou invisivel,e mesmo que não fosse,não tenho palavras,ninguem me lê.A minha campainha já não toca.
A soma sem resultado...
...E ainda assim consegui rasgar-me.
Sou a prova "viva" que o branco nem sempre é inocencia.Quantos tentaram dobrar-me,encadernar-me,pintar-me...Em vão.
Não há esperança no branco,apenas vazio.Indiferença ao toque.Onde outrora houve ódio e paixão,hoje existe desprezo e paz.
Sou a perturbadora calma de uma folha em branco.
Sou a incapacidade das palavras insignificantes que se não conseguem lá escrever.
Sou o nada.
Um vazio sem som e sem cor,sem cheiro,sem toque.A perversa transparencia de um céu de verão.
Vivo na avenida da desilusão,na casa numero 23,onde apenas existe uma porta.Ninguem me vê porque sou invisivel,e mesmo que não fosse,não tenho palavras,ninguem me lê.A minha campainha já não toca.
A soma sem resultado...
...E ainda assim consegui rasgar-me.
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