Bairro Alto
As estradas cruzam-se sem sentidos obrigatórios.Perco-me como te pisasse pela primeira vez,e a perda sempre me fascinou.
As paredes sujas falam em linguas que só os que lá passam entendem,nem sempre dizem alguma coisa,porem,comunicam como se dissessem algo.Transmitem uma mensagem de paz e desespero.
Quando te passo impune a lembranças,apercebo-me do quanto és importante,do quanto me fazes sentir em casa.Do quanto as tuas portas me fazem regressar a um lugar que nunca me foi familiar.És especial,porque me deste e tiraste no mesmo valor.Paguei-te em dinheiro e musicas aquilo que me ofereceste sem pedir nada em troca.Ofereceste-me esperança,vida,e amor.Tiraste-me as 3,mas mesmo assim não te consigo culpar ou desejar mal.Continuo a visitar-te sempre que posso,porque sei um dia alcança-las de novo,ou talvez não tenha a certeza.A incerteza faz-me prender à segurança do passado,e um sonho de futuro.
Quebrei-te copos no colo,e cantei-te melodias que me diziam muito.Chorei-te lágrimas que nunca consegui chorar noutro mundo.Embora não respondas directamente,sei que as ouves,sei que as sentes.Ainda não me deixaste em silencio desde que te conheci,torna-te unico e indivisivel.
Passados estes anos de paixão intensa,posso finalmente dizer-te que apesar de não te conhecer por completo,tenho vontade de te conhecer aos poucos,de te devorar todas as ruas e bares.
Sei que se pudesses descrever-me,seria apenas uma menina vestida de preto a passear-te em busca de mais um copo de vodka,à espera que o amor lhe tocasse no ombro e a levasse.Uma menina que nunca vai deixar de o ser,que se chateia contigo e passa meses sem te falar,mas regressa sempre a casa.
Sei que a adoras tal como a todas as outras que te visitam,e que já viste chorar e sorrir,cantar,gritar e fugir.
As estradas ainda me confundem porque poucas foram as vezes que te abracei sóbria,propositadamente fazes-me perder e encontrar,subir e descer.
Salvaste-me e deste-me simultaneamente a faca com que cortei os pulsos docemente.Não seria justo agradecer-te,deus se existe sabe que não sou boa,mas prometo-te isto,e como sabes tenho talento para quebrar copos,não promessas.
Prometo-te que hás de ser sempre,para sempre,o meu refugio.Tal como da primeira vez.
As paredes sujas falam em linguas que só os que lá passam entendem,nem sempre dizem alguma coisa,porem,comunicam como se dissessem algo.Transmitem uma mensagem de paz e desespero.
Quando te passo impune a lembranças,apercebo-me do quanto és importante,do quanto me fazes sentir em casa.Do quanto as tuas portas me fazem regressar a um lugar que nunca me foi familiar.És especial,porque me deste e tiraste no mesmo valor.Paguei-te em dinheiro e musicas aquilo que me ofereceste sem pedir nada em troca.Ofereceste-me esperança,vida,e amor.Tiraste-me as 3,mas mesmo assim não te consigo culpar ou desejar mal.Continuo a visitar-te sempre que posso,porque sei um dia alcança-las de novo,ou talvez não tenha a certeza.A incerteza faz-me prender à segurança do passado,e um sonho de futuro.
Quebrei-te copos no colo,e cantei-te melodias que me diziam muito.Chorei-te lágrimas que nunca consegui chorar noutro mundo.Embora não respondas directamente,sei que as ouves,sei que as sentes.Ainda não me deixaste em silencio desde que te conheci,torna-te unico e indivisivel.
Passados estes anos de paixão intensa,posso finalmente dizer-te que apesar de não te conhecer por completo,tenho vontade de te conhecer aos poucos,de te devorar todas as ruas e bares.
Sei que se pudesses descrever-me,seria apenas uma menina vestida de preto a passear-te em busca de mais um copo de vodka,à espera que o amor lhe tocasse no ombro e a levasse.Uma menina que nunca vai deixar de o ser,que se chateia contigo e passa meses sem te falar,mas regressa sempre a casa.
Sei que a adoras tal como a todas as outras que te visitam,e que já viste chorar e sorrir,cantar,gritar e fugir.
As estradas ainda me confundem porque poucas foram as vezes que te abracei sóbria,propositadamente fazes-me perder e encontrar,subir e descer.
Salvaste-me e deste-me simultaneamente a faca com que cortei os pulsos docemente.Não seria justo agradecer-te,deus se existe sabe que não sou boa,mas prometo-te isto,e como sabes tenho talento para quebrar copos,não promessas.
Prometo-te que hás de ser sempre,para sempre,o meu refugio.Tal como da primeira vez.
8 Comentários:
Às 7:32 da manhã , Anónimo disse...
Lindo.
Às 4:23 da tarde , Tiago Campos disse...
Wow... Ok, se antes achava que já nos podíamos ter encontrado por lx, agora tenho quase a certeza :P é a minha vez de dizer que se não tivesses escrito este texto tinha sido eu... Ao que parece o Bairro Alto também se torna teu nas noites dos fins de semana e também já te viu em muitas situações... A sério, este texto está algo de genial mesmo, e deu-me que pensar na quantidade de pessoas que passam por aquele bairro e vivem tanto... Se ele falasse, imagino o que não teria para contar :P
Concordo tanto com o sentimento de estar em casa, acho que é dos únicos sítios em que estou completamente à vontade independentemente da quantidade de pessoas que anda à minha volta, dêem-me uma noite no Bairro Alto, uma garrafa de traçado no Avião, e sou uma pessoa feliz. xD
Grande, grande texto :)
Às 9:15 da tarde , Anónimo disse...
isso é mesmo amor??? :P
Às 12:09 da manhã , pinkas disse...
Eu acho que sim:) E como há quem diga,o amor é cego:P
Às 2:14 da manhã , Anónimo disse...
e eu acho que estou apaixonado por ti...
Às 2:20 da manhã , pinkas disse...
Claro.Qualquer dia até há os "apaixonados pela Cátia anónimos".
Desculpa...lol estou particularmente espirituosa hoje.
Às 4:07 da manhã , Anónimo disse...
Xee e kes kem anda a bater coro na minha dama e kes?
Vou dar uma xinada e kes e kes
Às 9:56 da tarde , Anónimo disse...
eu só sou anónimo pq nao digo o meu nome. :P
mas pronto, eu controlo a paixao,nao t preocupes. :)
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