A Corda
Enrolo-me cada vez mais.
A insónia transformou-se numa corda que não me adormece,enrola-me o pescoço o suficiente para que sinta o quanto é importante respirar.Disseram-me uma vez que se chamava ataque de pânico.A noção de respirar.Íncrivel como toda a gente respira,dependemos disso para sobreviver,mas é ainda mais incrivel como todos o fazemos e nenhum de nós repara.E o mundo todo respira.Neste momento eu respiro mais que vocês todos.Um,dois.Um,dois.Um,dois.Um,dois...
Conto as vezes que inspiro,prolongo a inspiração para expirar como se fosse o meu ultimo suspiro.Chegam-me as lágrimas aos olhos,arde.Parece que vou explodir.O meu coração é um comboio à velocidade da luz.
A corda faz força,abraça-me como se me amasse.Chego à conclusão que ela só andava porque eu ingénuamente a puxava.Não puxo mais.
Está do teu lado da parede,eu permanecerei na minha,à espera que o tempo passe,à espera de não me esquecer de respirar.
Beijo a corda,abraço-a com as duas mãos como se o mundo fosse acabar,como se este fosse o meu ultimo texto,e atiro-a para a parede oposta.Ninguem a agarra,ela fica lá,e eu viro costas.
"Tens um olhar...Expectante!Parece que quando olho para ti estás sempre à espera que eu faça alguma coisa."
Chego à conclusão que há coisas que me vão dizendo que até têm razão de ser.Eu espero mais do que devia de mim mesma.
A insónia transformou-se numa corda que não me adormece,enrola-me o pescoço o suficiente para que sinta o quanto é importante respirar.Disseram-me uma vez que se chamava ataque de pânico.A noção de respirar.Íncrivel como toda a gente respira,dependemos disso para sobreviver,mas é ainda mais incrivel como todos o fazemos e nenhum de nós repara.E o mundo todo respira.Neste momento eu respiro mais que vocês todos.Um,dois.Um,dois.Um,dois.Um,dois...
Conto as vezes que inspiro,prolongo a inspiração para expirar como se fosse o meu ultimo suspiro.Chegam-me as lágrimas aos olhos,arde.Parece que vou explodir.O meu coração é um comboio à velocidade da luz.
A corda faz força,abraça-me como se me amasse.Chego à conclusão que ela só andava porque eu ingénuamente a puxava.Não puxo mais.
Está do teu lado da parede,eu permanecerei na minha,à espera que o tempo passe,à espera de não me esquecer de respirar.
Beijo a corda,abraço-a com as duas mãos como se o mundo fosse acabar,como se este fosse o meu ultimo texto,e atiro-a para a parede oposta.Ninguem a agarra,ela fica lá,e eu viro costas.
"Tens um olhar...Expectante!Parece que quando olho para ti estás sempre à espera que eu faça alguma coisa."
Chego à conclusão que há coisas que me vão dizendo que até têm razão de ser.Eu espero mais do que devia de mim mesma.
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