Diário de uma Paixão

terça-feira, julho 17, 2007

Frágil fim

Tão frágil...
Tão dura por vezes que parece não partir,a arrogancia é uma capa de vidro.
Pareces tão intocavel que tenho pena.Pena de não quebrares.
Enraivecida pelo mundo e pela experiencia,sacrificas a tua capacidade de seres suave.
Tornas-te rocha sem areia,flutuas pesada no ar sujo.
Tão fácil...
Juras aos ventos a tua força e perseverança,mentes com quantos medos o deixas passar...
Não entoas canções de amor,não te rendes ao silencio,demasiado frio.
Aqueces a indiferença que te cobre a pele,mas não te contamina o sangue.
Sonhas excessos de futuros que jamais alcançarás,sonhas,vais sonhando.
Tão vazia.
Na sala de espera do imaginário.O teu mundo tornou-se o meu.
Sou o corpo que te dá vida.
És a alma que me dá existência.
Persistes em reanimar a morte que há em mim,não existes,nenhuma de nós.
Tão frágil...
Anseio o dia em que nos partam,nem alma nem corpo existirão para alem do estilhaço.
Temos tantas dividas em comum...Que um mundo inteiro não teria possibilidade de saldar.
No dia da vingança,não restarás em mim,eu já não sou mais que uma sombra.
O sorriso do outro lado das lágrimas.
Fim.Ensina-me a dar um fim ao que já partiu,partido.

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