Feridas
Perdi-me.
Nos teus olhos criei a ambição de que um dia poderiam eles olhar-me da mesma forma,estava errada.Nos teus olhos,criei a esperança de que talvez um dia o teu sorriso bem abaixo deles seria por minha causa,enganei-me.Hoje sou um pedaço de vidro ensanguentado de um copo que tu partiste,o qual sujaste com teu sangue e deixaste no chão para que alguem varresse,ou talvez se varresse sozinho.
Tentei por bem próprio varrer-me,mas acabei por cortar-me tambem,embora não tenha sido egoísta ao ponto de te sujar com o meu sangue,com aquilo que percorre o interior do corpo que tu usaste,iludiste,e mais tarde escondeste debaixo do tapete como um arrependimento.Se me perguntasses hoje por que choro,dir-te-ia,porque tu esqueci.Talvez soe estranho mas é verdade,habituei-me tanto à tua presença na minha vida,na minha rotina,na minha cabeça,que hoje é-me quase impossivel viver sem ela.Impossivel é o nada,tens razão.Por isso hoje lancei um alarme a mim mesma,estás de fora.Estás debaixo do tapete do meu quarto que vai estar lá sempre,mas que nunca vai ser limpo por baixo.Sou demasiado preguiçosa e emocional para isso.Até o pó que lá está é uma recordação do que eu vivi e aprendi e me fez ser o que sou hoje,por muito que não me orgulhe do resultado.Não mais direi o teu nome,não mais farei aquele olhar vago de quem sente saudade quando passo na estrada que passavamos juntos para ir a todos os sitios especiais onde iamos.Não,não estou a mentir a mim própria,estou a decidir-me por mim mesma.Às vezes as nossas vontades são o gatilho da arma que nos mata,sem que sintamos de facto o sangue escorrer...Olha só o sangue que ficou.
Não posso evitar o pensamento,mas posso evitar o acto.
Nos teus olhos criei a ambição de que um dia poderiam eles olhar-me da mesma forma,estava errada.Nos teus olhos,criei a esperança de que talvez um dia o teu sorriso bem abaixo deles seria por minha causa,enganei-me.Hoje sou um pedaço de vidro ensanguentado de um copo que tu partiste,o qual sujaste com teu sangue e deixaste no chão para que alguem varresse,ou talvez se varresse sozinho.
Tentei por bem próprio varrer-me,mas acabei por cortar-me tambem,embora não tenha sido egoísta ao ponto de te sujar com o meu sangue,com aquilo que percorre o interior do corpo que tu usaste,iludiste,e mais tarde escondeste debaixo do tapete como um arrependimento.Se me perguntasses hoje por que choro,dir-te-ia,porque tu esqueci.Talvez soe estranho mas é verdade,habituei-me tanto à tua presença na minha vida,na minha rotina,na minha cabeça,que hoje é-me quase impossivel viver sem ela.Impossivel é o nada,tens razão.Por isso hoje lancei um alarme a mim mesma,estás de fora.Estás debaixo do tapete do meu quarto que vai estar lá sempre,mas que nunca vai ser limpo por baixo.Sou demasiado preguiçosa e emocional para isso.Até o pó que lá está é uma recordação do que eu vivi e aprendi e me fez ser o que sou hoje,por muito que não me orgulhe do resultado.Não mais direi o teu nome,não mais farei aquele olhar vago de quem sente saudade quando passo na estrada que passavamos juntos para ir a todos os sitios especiais onde iamos.Não,não estou a mentir a mim própria,estou a decidir-me por mim mesma.Às vezes as nossas vontades são o gatilho da arma que nos mata,sem que sintamos de facto o sangue escorrer...Olha só o sangue que ficou.
Não posso evitar o pensamento,mas posso evitar o acto.
1 Comentários:
Às 11:46 da tarde , Unknown disse...
feridas. marcas do tempo, umas saradas, outras deixadas no corpo, cicatrizes. um beijo, um sentimento, uma vontade. deixa-me sarar essas feridas, apagar cada cicatrize com a doçura desses beijos, com a beleza dos sentimentos, com a vontade que cresceu em mim, a vontade de te amar, de te fazer sorrir. adoro-te***
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