Insónia de vidro
Não durmo desde que partiste.És tu a partir ficando e eu a ficar partindo...A presença física diz tanto,nem tu imaginas o quanto.Eu imagino.Não mais que imaginar posso agora que disseste adeus sem abrir a boca,sem mexeres os lábios sequer.Acho que estou só à espera que te despeças de mim com o teu ar querido de sempre,como quem me diz "gosto de ti,mas nem tanto..."
Um turbilhão de imagens assaltam-me o pensamento,não consigo praticar a minha melhor arte.A minha arte de destruição.Não durmo porque a minha cabeça parece um tornado de coisas que se passam à minha volta sem as conseguir apanhar,o vento é mais forte que eu,tu és mais forte que eu porque me aguentas sem te despedires,e eu aguento-me sem te dizer para ficares.Não mexi os lábios,fiquei estática como uma estátua antiga e fria.Queixo-me da falta de sono,mas acredito que não é falta dele,os meus olhos estão pesados e mortos como as minhas olheiras de cansaço.As minhas mãos fracas e moles como o meu pensar,ainda assim não param.A luz do telefone irrita-me,ilude-me.Apetece-me gritar com toda a gente e todas as coisas que me aparecem à frente.Atiro-me para a cama como se lhe batesse.Olho para o tecto e culpo-o por toda aquela ilusão que ele me criou,as musicas que me fez delirar,as imagens,os sitios,o toque.Tenho sono e não vou dormir.Ainda podes aparecer.
Queria tanto que não tivesses ido...Ainda estou a olhar para a porta à espera de te ver chegar,à espera de te ver ficar,à espera de te ver partir...à espera que me quebres.
Um turbilhão de imagens assaltam-me o pensamento,não consigo praticar a minha melhor arte.A minha arte de destruição.Não durmo porque a minha cabeça parece um tornado de coisas que se passam à minha volta sem as conseguir apanhar,o vento é mais forte que eu,tu és mais forte que eu porque me aguentas sem te despedires,e eu aguento-me sem te dizer para ficares.Não mexi os lábios,fiquei estática como uma estátua antiga e fria.Queixo-me da falta de sono,mas acredito que não é falta dele,os meus olhos estão pesados e mortos como as minhas olheiras de cansaço.As minhas mãos fracas e moles como o meu pensar,ainda assim não param.A luz do telefone irrita-me,ilude-me.Apetece-me gritar com toda a gente e todas as coisas que me aparecem à frente.Atiro-me para a cama como se lhe batesse.Olho para o tecto e culpo-o por toda aquela ilusão que ele me criou,as musicas que me fez delirar,as imagens,os sitios,o toque.Tenho sono e não vou dormir.Ainda podes aparecer.
Queria tanto que não tivesses ido...Ainda estou a olhar para a porta à espera de te ver chegar,à espera de te ver ficar,à espera de te ver partir...à espera que me quebres.
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