Silencio
Tenho em mãos uma caneta calada e um caderno odioso que me suporta,tenho a meu lado um yogurte meio bebido sem vontade e umas bolachas trincadas sem sabor.A janela aberta permite-me receber o sopro quente de uma lua de verão escondida e o silencio roubado pelo ladrar furioso dos cães abandonados.Sinto falta do choro do miudo do lado e dos berros encandescentes da sua mãe,tenho saudades de quando me encostava à janela e apenas a lua,os berros da vizinha,o choro do miudo do lado,e a presença de algum rapaz na minha memória me enchiam o vazio.
A minha letra é feia,o sabor sem-sabor das bolachas na minha boca é horrivel,e o yogurte tem uma embalagem perfeita.Existe no ar um aroma a a cigarros cansados que me faz desesperar e ferver.
Não tenho sono.Tenho em mãos uma caneta que não se cala e um caderno que se apaixonou por mim e me fere a perna onde está apoiado.
Não se ouve um unico som.Porém,os cães continuam o seu canto nocturno,os carros de vez em quando passam,a minha mãe tosse para que saiba que está acordada.Ainda assim,posso afirmar:estou em silencio.
A minha letra é feia,o sabor sem-sabor das bolachas na minha boca é horrivel,e o yogurte tem uma embalagem perfeita.Existe no ar um aroma a a cigarros cansados que me faz desesperar e ferver.
Não tenho sono.Tenho em mãos uma caneta que não se cala e um caderno que se apaixonou por mim e me fere a perna onde está apoiado.
Não se ouve um unico som.Porém,os cães continuam o seu canto nocturno,os carros de vez em quando passam,a minha mãe tosse para que saiba que está acordada.Ainda assim,posso afirmar:estou em silencio.
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