Aquela musica
A musica vai tocando.À medida que ouço as cordas à luta umas com as outras lembro-me de ti,o som do teu baixo que ia tocando a cada palavra minha,indiferente ao teu mundo.À medida que a musica vai dançando no ar,eu vou respirando a sua magia,vou enchendo até não conseguir respirar,até querer morrer.É engraçado,porque se me perguntassem há uns tempos se estaria aqui agora a resposta seria patética.Claro que não.Era perfeito,lembras-te?Amor.Aquela palavrinha complicada e feia que soa melhor em inglês,e que eu te disse tanta vez...Tanta vez e todas elas levaram a resposta do costume,embateram contra uma parede de vidro que não parte.Um vidro mentiroso.Por ele me apaixonei,virei o meu mundo do avesso,a minha vida.Hoje não consigo chama-la vida.As minhas lágrimas de fogo não fizeram estilhaçar o teu olhar de cristal,nem sequer o escureceram.Os meus lábios de lâmina não cortaram o teu sorriso de papel...Acabei nas trevas do teu cabelo a esconder os olhos em convulsão.Sem ilusão.
Quero fugir,ou melhor,ir-me embora.Fugir faz parecer que me persegues,quando na verdade sou eu a faze-lo na minha mente complexa e rebuscada,não tu.Se o fizesses não precisava de me ir embora,mas a vida é mesmo assim.Eu acredito que tudo acontecesse por uma razão...Só espero perceber qual desta vez.Decidi partir,espero que me sintas quando for.Espero não sentir-te quando voltar...Se voltar.Aconteça isso quando acontecer.Estou a cantar a nossa musica.Aquela musica.
O futuro não cabe na palma da minha mão,por isso tive de dividi-lo contigo e fui roubada.
Quero fugir,ou melhor,ir-me embora.Fugir faz parecer que me persegues,quando na verdade sou eu a faze-lo na minha mente complexa e rebuscada,não tu.Se o fizesses não precisava de me ir embora,mas a vida é mesmo assim.Eu acredito que tudo acontecesse por uma razão...Só espero perceber qual desta vez.Decidi partir,espero que me sintas quando for.Espero não sentir-te quando voltar...Se voltar.Aconteça isso quando acontecer.Estou a cantar a nossa musica.Aquela musica.
O futuro não cabe na palma da minha mão,por isso tive de dividi-lo contigo e fui roubada.
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