Morning Star_IV
"Amar é a unica inocência, e a unica inocência é não pensar"
Já não tem mais aulas por hoje,é segunda feira.Liga-lhe uma colega a perguntar se quer ir dar uma volta,ela diz que sim e sai,vão ao centro comercial como a maior parte das raparigas,depois de muito andar,decidem-se em ir ao cinema.Estava em cena um filme de terror que parecia bastante interessante.Fumou um cigarro,pensava nele,e entrou na sala,era um daqueles filmes violentos pintados a sangue como tanto gostava desde pequena.Lembra-se de quando tinha 6 anos,já sabia ler legendas,deixou de ver desenhos animados e decidiu-se pelos filmes de terror para os substituir,talvez para os poder comparar à sua vida.Era então cliente nº1 do video clube,os pais,esses,nunca fizeram ideia do seu vicio e do seu grande problema,sabiam apenas que era bastante adulta p'ra sua idade,mas deixavam o assunto de lado.A bola de neve ia crescendo ali mesmo, dentro de casa.
Saíram do cinema e foram jantar fora.Depois de jantar ficaram a conversar,até que 2 rapazes apareceram com uma vulgar conversa de engate que ambas detestavam,mas que p'ra variar decidiram ver até onde chegava.Sentaram-se ao pé delas.A sua colega não falava apenas sorria,ela,um pouco mais reticente perante aquela situação desconfortável,que deveria ser tão comum,falava e observava o rapaz.Achava-o bonito,tinha um estilo diferente que lhe agradava.Ali ficaram horas a conversar sobre coisas banais,completamente futeis,completamente sem objectivo.
Acabaram por trocar números de telemovel,quando deu conta,o rapaz levou-as ao autocarro,e na viagem p'ra casa corriam-lhe pela cabeça as coisas que lhe havia dito e a promessa que se haviam de encontrar noutro dia...ainda assim "o outro" não se evaporava, não era substituivel.
Em casa,estava de rastos.Sentia-se confusa,não tinha porquê,lá estava ele,à sua espera,tambem confuso.Ela só queria falar com ele,ele precisava de algo mais...queria um abraço.Não era que não quisesse estar com ele,aliás,era a unica coisa que fazia sentido p'ra sua cabeça naquele momento,porém,a sua insegurança excessiva não lhe permitia estar com ele,faltava-lhe coragem,auto-confiança.Faltava por um minuto que fosse sentir-se bem,sentir que era alguém.
Já não tem mais aulas por hoje,é segunda feira.Liga-lhe uma colega a perguntar se quer ir dar uma volta,ela diz que sim e sai,vão ao centro comercial como a maior parte das raparigas,depois de muito andar,decidem-se em ir ao cinema.Estava em cena um filme de terror que parecia bastante interessante.Fumou um cigarro,pensava nele,e entrou na sala,era um daqueles filmes violentos pintados a sangue como tanto gostava desde pequena.Lembra-se de quando tinha 6 anos,já sabia ler legendas,deixou de ver desenhos animados e decidiu-se pelos filmes de terror para os substituir,talvez para os poder comparar à sua vida.Era então cliente nº1 do video clube,os pais,esses,nunca fizeram ideia do seu vicio e do seu grande problema,sabiam apenas que era bastante adulta p'ra sua idade,mas deixavam o assunto de lado.A bola de neve ia crescendo ali mesmo, dentro de casa.
Saíram do cinema e foram jantar fora.Depois de jantar ficaram a conversar,até que 2 rapazes apareceram com uma vulgar conversa de engate que ambas detestavam,mas que p'ra variar decidiram ver até onde chegava.Sentaram-se ao pé delas.A sua colega não falava apenas sorria,ela,um pouco mais reticente perante aquela situação desconfortável,que deveria ser tão comum,falava e observava o rapaz.Achava-o bonito,tinha um estilo diferente que lhe agradava.Ali ficaram horas a conversar sobre coisas banais,completamente futeis,completamente sem objectivo.
Acabaram por trocar números de telemovel,quando deu conta,o rapaz levou-as ao autocarro,e na viagem p'ra casa corriam-lhe pela cabeça as coisas que lhe havia dito e a promessa que se haviam de encontrar noutro dia...ainda assim "o outro" não se evaporava, não era substituivel.
Em casa,estava de rastos.Sentia-se confusa,não tinha porquê,lá estava ele,à sua espera,tambem confuso.Ela só queria falar com ele,ele precisava de algo mais...queria um abraço.Não era que não quisesse estar com ele,aliás,era a unica coisa que fazia sentido p'ra sua cabeça naquele momento,porém,a sua insegurança excessiva não lhe permitia estar com ele,faltava-lhe coragem,auto-confiança.Faltava por um minuto que fosse sentir-se bem,sentir que era alguém.
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