Diário de uma Paixão

quinta-feira, novembro 18, 2004

Anjo meu,não me pertences.

Vejo-te assim sofredor, oh melancolia!
Malvada, por ti meu anjo sofria,
Enjaulado numa força omnipresente.
E eu a ti escrevo e faço frente.

Só, escarlate,de olhar brilhante,
Rodeado por um mundo que não é seu,
Sorri com graça e valor de diamante,
Um puro anjo, cujo sorriso não é meu.

Passando as receosas mãos pelos cadernos,
Assim lá fixa o doce olhar distante.
Escondendo em sonhos, seus infernos,
Desconhecendo o quanto é importante.

Acaricia a face em tom desconfortável...
E sorri mais uma vez em tom amável.
Suspirando risos forçados, ele queria
Ser alguem que não será jamais,um dia.

E assim engole o choro e o sentimento,
Emabranhado em nuvens de incerteza,
Dando cor e luz ao firmamento.
Inseguro, sopra gestos de firmeza.

Esboçando sorrisos invoca ternura aos prantos,
Esconde-se da aula em mantos,
E afoga em doçura olhares de simpatia
Uma pobre,que na aula o texto lia.

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