Conversas...Pessoas que nos inspiram...
Era capaz de ali ficar a noite inteira. Por entre perguntas existenciais sem resposta, aos poucos fazias-me conhecer-te, aos poucos conhecias o mais profundo de mim. Os dois confusos e carentes, queremos ser algo, algo que apenas Fernando Pessoa conseguiria explicar, algo que nem nós sabemos o que é. As arestas do cubo ferem-nos o orgulho, sangrando permanentemente, e doi. Vislumbres daquilo que fomos, vislumbres daquilo que somos, vislumbres de algo que poderiamos ter sido, e vês-te perdido, sinto-me semelhante. Perdida num corpo que me é estranho, perdida numa alma que já não conheço, talvez nunca tenha conhecido, perdida em mim mesma, como se mergulhada num labirinto.
"A minha vida é como se me batessem com ela"
Fernando Pessoa
Dois problemas, duas situações, duas pessoas que se encontram num eixo de deambulação.
A mim doi-me olhar para trás, a ti ainda não sei o que doi...mas sofres. Corro em teu auxilio na esperança de te abrires, corro na esperança de te entender para que assim o nosso sentimento seja mutuo. Estimular-te ao ponto de me quereres todos os dias, estimular-te ao ponto de te ser indispensável.
Desejo sarar-te as feridas provocadas pelas arestas do cubo, ajudar-te a alcançar o fim que tanto veneras. Eu, apenas venero que me entendas, que compreendas o que sofro, que me atenues a dor e as lágrimas, que desenvolvas a minha escondida capacidade de viver, sei que ainda a tenho, não sei porquê, não sei bem onde...mas ela cá vai permanecendo.
"A minha vida é como se me batessem com ela"
Fernando Pessoa
Dois problemas, duas situações, duas pessoas que se encontram num eixo de deambulação.
A mim doi-me olhar para trás, a ti ainda não sei o que doi...mas sofres. Corro em teu auxilio na esperança de te abrires, corro na esperança de te entender para que assim o nosso sentimento seja mutuo. Estimular-te ao ponto de me quereres todos os dias, estimular-te ao ponto de te ser indispensável.
Desejo sarar-te as feridas provocadas pelas arestas do cubo, ajudar-te a alcançar o fim que tanto veneras. Eu, apenas venero que me entendas, que compreendas o que sofro, que me atenues a dor e as lágrimas, que desenvolvas a minha escondida capacidade de viver, sei que ainda a tenho, não sei porquê, não sei bem onde...mas ela cá vai permanecendo.
1 Comentários:
Às 10:31 da manhã , Pedro Ferreira disse...
Que posso dizer eu,um "puto" que mal conheces e que mal se conhece a si próprio, mas uma coisa é certa, como já te tinha dito anteriormente, a tua alma não tem limites e o teu coração é infinito... mereces muito...cara amiga.
Beso*
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