Morning Star_III
Toca o despertador.São 7:30 no seu relógio 5 minutos adiantado.Abre os olhos,sobe as persianas e observa a rua,aquela luz da manhã exagerada fa-la chorar,vai tomar banho.Quando sai sente-se leve,mas ainda assim,não completamente.Esteve até às 3 horas da manhã às voltas com o telemovel,sente-se mal,está exausta,na cabeça voam-lhe as mensagens que ele lhe enviou,que lhe criaram esperanças e que a fazem desesperar.O medo que tudo aquilo seja sonho,o medo que o seu inconstante feitio,a faça sofrer,o medo que o amor a enchesse tanto que não pudesse respirar.
Nas aulas tudo lhe parecia distante mais uma vez,mas lá está,não tem forças para sair dali.Ouve o seu nome.Não é comum chamarem-na na aula,assustada,levanta a cabeça,desvia suavemente as madeixas de cabelo dos olhos,e numa voz tremida mas estranhamente segura responde:
---Sim...
---Cláudia,está a pensar passar o ano inteiro a escrever sabe se lá o quê nas aulas?
Responde o professor bastante mais nervoso que o habitual.Não se esperava resposta.Ela,apenas lhe pediu,educadamente para que a deixasse estar,pois não estava a incomodar a aula.Envergonhada mas despreocupada continua o seu poema até ao fim da aula.Lembra-se das aulas de economia do ano passado nas quais se deliciava com "Os Maias".
No intervalo todos lhe pareciam estranhos,todos lhe perguntam o que se passa,todos lhe oferecem apontamentos das aulas a que faltou,ou nas quais deixou passar a matéria.Só conseguia pensar no cinismo de tudo aquilo,tinha vontade de não responder,mas agradecia.
Estava naquela escola há 5 anos,este seria o ultimo.Ao olhar em volta,observava as pessoas que em tempos lhe foram especiais,amigas que o deixaram de ser,namorados que a traíram,namorados de quem não gostava o suficiente...enfim,uma adolescente como outra qualquer aos olhos da realidade,uma adolescente diferente dentro de si mesma.Nunca esteve completamente bem,nunca se sentiu completa,porém,os erros continuavam..
Relia os seus cadernos,as frases soltas em folhas cheias de desenhos e letras abstractas,frases e nicks estranhos que mais ninguem compreendia."Preciso de ti","i miss you","you have no idea","i want you here",frases como estas e algumas passagens das suas musicas preferidas estavam em todo o lado,nos cadernos,em folhas soltas,em testes,nos livros...A sua preferida era:"so kill me with the love that you won't give to me".Em cada letra,em cada palavra a recordação de alguem,a recordação daquele que lhe tira o sono e a faz falhar mais uma vez,a recordação daquele a quem ama sem limite e já sem força,a recordação daquele que a faz levantar-se todas as manhãs,na esperança de um dia tudo passar à realidade...Na esperança de um abraço que duraria para sempre e que os salvaria aos 2,como um remédio.
Nas aulas tudo lhe parecia distante mais uma vez,mas lá está,não tem forças para sair dali.Ouve o seu nome.Não é comum chamarem-na na aula,assustada,levanta a cabeça,desvia suavemente as madeixas de cabelo dos olhos,e numa voz tremida mas estranhamente segura responde:
---Sim...
---Cláudia,está a pensar passar o ano inteiro a escrever sabe se lá o quê nas aulas?
Responde o professor bastante mais nervoso que o habitual.Não se esperava resposta.Ela,apenas lhe pediu,educadamente para que a deixasse estar,pois não estava a incomodar a aula.Envergonhada mas despreocupada continua o seu poema até ao fim da aula.Lembra-se das aulas de economia do ano passado nas quais se deliciava com "Os Maias".
No intervalo todos lhe pareciam estranhos,todos lhe perguntam o que se passa,todos lhe oferecem apontamentos das aulas a que faltou,ou nas quais deixou passar a matéria.Só conseguia pensar no cinismo de tudo aquilo,tinha vontade de não responder,mas agradecia.
Estava naquela escola há 5 anos,este seria o ultimo.Ao olhar em volta,observava as pessoas que em tempos lhe foram especiais,amigas que o deixaram de ser,namorados que a traíram,namorados de quem não gostava o suficiente...enfim,uma adolescente como outra qualquer aos olhos da realidade,uma adolescente diferente dentro de si mesma.Nunca esteve completamente bem,nunca se sentiu completa,porém,os erros continuavam..
Relia os seus cadernos,as frases soltas em folhas cheias de desenhos e letras abstractas,frases e nicks estranhos que mais ninguem compreendia."Preciso de ti","i miss you","you have no idea","i want you here",frases como estas e algumas passagens das suas musicas preferidas estavam em todo o lado,nos cadernos,em folhas soltas,em testes,nos livros...A sua preferida era:"so kill me with the love that you won't give to me".Em cada letra,em cada palavra a recordação de alguem,a recordação daquele que lhe tira o sono e a faz falhar mais uma vez,a recordação daquele a quem ama sem limite e já sem força,a recordação daquele que a faz levantar-se todas as manhãs,na esperança de um dia tudo passar à realidade...Na esperança de um abraço que duraria para sempre e que os salvaria aos 2,como um remédio.
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