Diário de uma Paixão

segunda-feira, março 24, 2008

Eras tu o meu chão

É branco sujo aos mosaicos riscados,artificialmente quebrados.Com desenhos abstractos que só me lembro ao olhar.
É frio e quente ao mesmo tempo,não me aquece nem arrefece,mas segura-me.
Quando gela,há sempre um tapete a transmitir-me uma falsa sensação de calor,e suavidade...
Eu gosto do frio.Da neve branca,do granizo,da neblina.É romantico e distante.Sempre me apaixonei pelo que me é distante.
Uma boa e segura distância é o que quero sempre de tudo.
É meio imperfeito.Nunca gostei da perfeição,não tem muito por onde escolher.Eu gosto de defeitos,pormenores,furos.Gosto da possibilidade de alargar esses furos para criar uma distância.
Eu admito os meus erros,eles é que não me admitem a mim.
É branco e clássico,moderno aos meus olhos.A beleza está nos olhos de quem vê.A madeira é instável,incha e encolhe e dá trabalho...

Eras tu o meu chão.

2 Comentários:

  • Às 12:37 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

    em qualquer altura em qualquer lugar..sinto a tua presença até no meu olhar...

    Largaram-me a mil metros do chão
    Largaram-me porque me agarrei
    Numa alucinação de vida
    Que me enchia o coração
    E que agora vejo perdida
    Num cair que já não sei

    Largaram-me a mil metros do chão
    Reparo o sol que se afasta no ar
    Rasgo caminho onde o vento dormia
    Adormeço sentidos no meu furacão
    Enquanto sol anuncia o dia
    Sinto o meu corpo, desamparado, deslizar...

    Perdi-te do lado errado do coração
    Eras tu o meu chão...

    Enquanto caía a terra rachou
    E eu via a queda ainda mais funda
    Ao meu lado passava tudo o que passei
    Comigo a miragem que nada mudou
    Do voo rasante que nem começou
    Do tempo apressado que nem reparei


    Sinto os meus gestos flutuar, devagar
    No último segredo antes do ódio
    À minha frente um filme de aves sem voz
    E quando as toquei resolvi gostar
    Quando as ouvi fiquei a amar
    Ter tentado subir ao cimo de nós

    Amei-te do lado errado do coração
    Eras tu o meu chão...

    Não sei ao que chamam lados do coração
    Mas és tu o meu chão...
    És tu o meu chão...

    Porque um adeus nunca será possível entre nós. Nunca.
    Porque mesmo que não queiras, te espero.
    Porque mesmo que não queiras, te amo.

     
  • Às 12:37 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

    em qualquer altura em qualquer lugar..sinto a tua presença até no meu olhar...

    Largaram-me a mil metros do chão
    Largaram-me porque me agarrei
    Numa alucinação de vida
    Que me enchia o coração
    E que agora vejo perdida
    Num cair que já não sei

    Largaram-me a mil metros do chão
    Reparo o sol que se afasta no ar
    Rasgo caminho onde o vento dormia
    Adormeço sentidos no meu furacão
    Enquanto sol anuncia o dia
    Sinto o meu corpo, desamparado, deslizar...

    Perdi-te do lado errado do coração
    Eras tu o meu chão...

    Enquanto caía a terra rachou
    E eu via a queda ainda mais funda
    Ao meu lado passava tudo o que passei
    Comigo a miragem que nada mudou
    Do voo rasante que nem começou
    Do tempo apressado que nem reparei


    Sinto os meus gestos flutuar, devagar
    No último segredo antes do ódio
    À minha frente um filme de aves sem voz
    E quando as toquei resolvi gostar
    Quando as ouvi fiquei a amar
    Ter tentado subir ao cimo de nós

    Amei-te do lado errado do coração
    Eras tu o meu chão...

    Não sei ao que chamam lados do coração
    Mas és tu o meu chão...
    És tu o meu chão...

    Porque um adeus nunca será possível entre nós. Nunca.
    Porque mesmo que não queiras, te espero.
    Porque mesmo que não queiras, te amo.

     

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