Carnaval sem sabor
Deixei um espaço em branco para o mar sem sal,deixei-me em aberto.Disse: Miúda...Agora vais apagar isso,e apaguei.Apaguei o piano imaginário,as metáforas insossas sem som.Atei os meus dedos com cordel cor-de-rosa e mascarei-me de branco.O vazio do branco.
Matei um bocado de mim que tinha dedos e cabeça,tornei-me pés e braços para me aguentar,sem extremidades.Deixei um espaço branco sóbrio onde pude deitar ao ar as ambições do português,da poesia,de mim e mim,para mim.
Está na hora de pintar a preto o espaço,que construí não sei para quê,para quem,para onde,para mim.Nunca é tarde para voltar ao local do crime,já conheço bem o caminho,para lá,e para cá.
Esquecer não é curar,ou será o contrário?
Será que ainda sei dizer metáforas?
Matei um bocado de mim que tinha dedos e cabeça,tornei-me pés e braços para me aguentar,sem extremidades.Deixei um espaço branco sóbrio onde pude deitar ao ar as ambições do português,da poesia,de mim e mim,para mim.
Está na hora de pintar a preto o espaço,que construí não sei para quê,para quem,para onde,para mim.Nunca é tarde para voltar ao local do crime,já conheço bem o caminho,para lá,e para cá.
Esquecer não é curar,ou será o contrário?
Será que ainda sei dizer metáforas?
1 Comentários:
Às 9:46 da tarde , nuno medon disse...
olá Pinkas, como vais? Ainda agora, voltei a um dos meus primeiros espaços, e li o teu comentário em relação ao Caso Rui Pedro. Finalmente, esta semana, uma evolução, em relação a este caso. Era bom que isto tivesse um final feliz. beijos e um abraço
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