Onde andas,miúda?
Procuro sem saber ao certo onde procurar,aquela miúda que conheci há já alguns anos.Aquela que escrevia sem pensar se estava escrito em português correcto e escrevia tão depressa que não olhava uma única tecla,com medo que os pensamentos lhe fugissem,que as histórias se desvanecessem.Tinha um sorriso inerte à nuvem que a acompanhava e uma alma de poeta.
Engraçado,quando somos novos e inexperientes e sonhadores achamos que nos falta sempre muito e que a vida é grande,se não fizermos hoje amanhã há mais para fazer e hoje que envelheci,deixo para amanhã o que não posso fazer hoje e paira-me na cabeça outra nuvem,a nuvem do tempo.Afinal a vida já não é assim tão grande que eu possa adiar as coisas,os sonhos,as fotografias,afinal não é não,assim tão grande.
Passo a escrever preocupada com o português correcto (que já não conheço),passo a escrever com técnica e sem alma.Talvez com alma a mais,não sei.Uma alma pesada,secalhar é isso.Uma insegurança poética.
Procuro e sem saber ao certo dou com ela num curto ápice de sorrisos,saudades,musicas,céus...Já nem vejo o céu como antigamente.Não posso dizer que alguém me prende as pernas,mas já não tenho o céu de bandeja.Agora tenho de me esforçar para vê-lo,antes bastava-me olhar pela janela e às vezes nem isso,bastava-me pensar nele.
Agora que envelheci,por fora e por dentro,eu,a minha ruga,o meu primeiro cabelo branco arrancado,tenho certeza que não me arrependo de nada.Que as minhas inseguranças eram pelo menos,engraçadas.Quero acreditar que até mostrei o céu a alguém,como o via na minha cabeça.
Era uma miúda fantástica,tinha todo o futuro pela frente,e acho que ainda o tem,quando a encontrar.
Engraçado,quando somos novos e inexperientes e sonhadores achamos que nos falta sempre muito e que a vida é grande,se não fizermos hoje amanhã há mais para fazer e hoje que envelheci,deixo para amanhã o que não posso fazer hoje e paira-me na cabeça outra nuvem,a nuvem do tempo.Afinal a vida já não é assim tão grande que eu possa adiar as coisas,os sonhos,as fotografias,afinal não é não,assim tão grande.
Passo a escrever preocupada com o português correcto (que já não conheço),passo a escrever com técnica e sem alma.Talvez com alma a mais,não sei.Uma alma pesada,secalhar é isso.Uma insegurança poética.
Procuro e sem saber ao certo dou com ela num curto ápice de sorrisos,saudades,musicas,céus...Já nem vejo o céu como antigamente.Não posso dizer que alguém me prende as pernas,mas já não tenho o céu de bandeja.Agora tenho de me esforçar para vê-lo,antes bastava-me olhar pela janela e às vezes nem isso,bastava-me pensar nele.
Agora que envelheci,por fora e por dentro,eu,a minha ruga,o meu primeiro cabelo branco arrancado,tenho certeza que não me arrependo de nada.Que as minhas inseguranças eram pelo menos,engraçadas.Quero acreditar que até mostrei o céu a alguém,como o via na minha cabeça.
Era uma miúda fantástica,tinha todo o futuro pela frente,e acho que ainda o tem,quando a encontrar.
4 Comentários:
Às 5:25 da tarde , Anónimo disse...
for sure baby*
Às 5:25 da tarde , Anónimo disse...
for sure baby*
Às 4:18 da manhã , Anónimo disse...
lol "for sure baby"
Às 12:55 da tarde , DJ Ricardinho disse...
muito legal seu blog. passa no meu!!!?!
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