O Escuro
O escuro é uma língua que se fala,sem país ou identidade.É um símbolo,chama-se-lhe o que se souber,e eu chamo-lhe língua.
Falo escuro como falo português,já fui melhor,já fui pior.Quase não tive de esperar para aprende-la,não há escola ou professor que a venda em livros.Quase que se lhe toca,quase que se cheira,quase que...Nunca completamente.
Não é chinês nem árabe,não se escreve ao contrário,aliás,muito pelo contrário,é direita como uma linha de horizonte perfeita.Irritantemente geométrica,tão geométrica que a sua ilusão de óptica nos faz querer em linhas tortas,e isto nada tem a ver com deus,Deus,ou sequer dEUS.Nenhum dos 3 me enche as medidas.O escuro não nos rodeia,preenche-nos.
Fecho as cortinas do meu cabelo negro e é lá que falo a minha língua.
A perfeição nunca está ao alcance de qualquer criatura,e o escuro,também não.
Falo escuro como falo português,já fui melhor,já fui pior.Quase não tive de esperar para aprende-la,não há escola ou professor que a venda em livros.Quase que se lhe toca,quase que se cheira,quase que...Nunca completamente.
Não é chinês nem árabe,não se escreve ao contrário,aliás,muito pelo contrário,é direita como uma linha de horizonte perfeita.Irritantemente geométrica,tão geométrica que a sua ilusão de óptica nos faz querer em linhas tortas,e isto nada tem a ver com deus,Deus,ou sequer dEUS.Nenhum dos 3 me enche as medidas.O escuro não nos rodeia,preenche-nos.
Fecho as cortinas do meu cabelo negro e é lá que falo a minha língua.
A perfeição nunca está ao alcance de qualquer criatura,e o escuro,também não.
3 Comentários:
Às 11:04 da tarde , JSP disse...
xcuro, heh?
Noite
Sem Lua
Húmida
Nevoeiros localizados
Luzes perfeitas
Almas desfeitas
Corpos consumidos
Percorridos ao largo por carros vazios
Para mim, breves traços
Luminosos ecos que rasgam a escuridão
É noite e vaga Cat-
Sozinha
Pela encosta do burgo acima
Esconde-se das palavras mal entendidas
Entra num café onde a não aguardo
E os nossos olhos tocam-se
Pinta minha noite com duas palavras apenas
E sai tão fugazmente como chegou
Qual enguia, desliza
Para o frio da noite lá fora
Chuvisca
Escorre
Volta
Novos desejos anseia
Enredos
Novelos
Mordaz e percuciente
Sempre ciente
De falsas certezas
Vidente
Donzela imaculada de birras e ares
Adivinhará quem lhe mente?
Tanto faz
Saio
Entro
Subo
Em casa prepara-se o remédio segundo a prescrição antiga
O reflexo retorcido de toda uma geração
De sonhos perdidos
De redundâncias
De frustrações
Mágoas, traições
No escuro
Sonhamos
Esperamos
Em silêncio
Medito
E sinto que já nada sei
E aquilo que sinto
Por maior que seja
De nada passa também
Sonhar?
Os sonhos são rascunhos de caminhos futuros
Com que semeamos dia após dia
A incerteza de bem querer
Amemo-los, não os possuamos
Que só se pode amar aquilo que se não tem
Ouvem-se passos
Volta Cat-
Abre a porta
Surge vulto negro
Urde teias
Meias de seda em pézinhos de lã
Mas perde-se
Por momentos
Contra a parede, agora em silêncio
E devolve-me seus olhos negros
Vai-te, Cat-
Fecha meus olhos para te não ver
Discreta carícia que não se sente
Docemente
Traga-me a morte um instante
Seja ele de teus olhos feito
Infinitamente distante
Mais passado que presente
Talvez
Aguardo como quem não mente
Mais uma vez
Mas por ora
Livra-me o amargor de ver outros à tua roda
E rio-me.
come on :) :P
Às 3:02 da tarde , Anónimo disse...
isto são posts dentro de posts ahaha
Às 10:30 da tarde , JSP disse...
:|
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